O Pinhão que continua sendo comum no Sul do Brasil, nesta safra de 2021 a semente foi encontrada em abundância, por vezes não recebe a devida valorização nutricional e comercial pelos nativos. Uma das características ainda desconhecida por boa parte da população, é que auxilia no combate ao envelhecimento. Mas existem outras. Por isso está sendo estudado cientificamente pelos pesquisadores da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
A empresa promoveu em julho, um seminário com especialistas de todo o Brasil, com o objetivo de aperfeiçoar as teorias e avançar nas etapas para criar a farinha de pinhão. Ainda sem data para iniciar a produção. O novo produto atenderá o público que não tolera o glúten, pois a semente não possui propriedades que possam comprometer a digestão dos chamados celíacos.
A semente é colhida no sul do país, sempre a partir de abril. O desafio dos estudos está concentrado em criar um produto que tenha validade durante o ano todo, pois a sua produção praticamente acaba em agosto. Por isso, a pesquisadora, busca por parceiros para produzir em escala e com custos reduzidos.
Os pesquisadores também desenvolvem estudos para identificar outros benefícios nutricionais para produzir mais derivados. Além de fibras e minerais, o pinhão carrega amido resistente, carboidrato que não é digerido no trato intestinal e acaba fermentado por bactérias. Segundo os pesquisadores, ajuda a combater o envelhecimento precoce. Os antioxidantes da casca se integram a parte comestível durante o período que passa pelo cozimento.