O secretário da Saúde de Lages, Claiton Camargo de Souza, devido ao recorde alcançado de pessoas ativas em Lages, 3.009, desde o início da pandemia no primeiro trimestre de 2020, usou suas das redes sociais e da Prefeitura para mostrar à sociedade o agravamento da doença falta de leitos UTI.
Claiton, deixou claro que devido a falta de leitos que já se registra, e por enquanto sem condições da rede hospitalar aumentar esta oferta, a partir de agora pacientes serão transferidos para hospitais do estado, que ofereceram vagas. No boletim de quinta-feira, 27, divulgado pela Prefeitura, consta uma pessoa aguardando leito para se internar na UTI.
A rede hospital de Lages, tem disponível nesta sexta-feira, 20 leitos para UTI Covid que contabiliza 100% de ocupação e 46 para enfermaria, com 35% de ocupação. Um comparativo, no pico dos casos ano passado, os hospitais possuíam 76 leitos para UTI.
Apesar do crescimento dos números de casos, o secretário Claiton acredita em um cenário estável e sob controle, estando afastada, por ora, a possibilidade de colapso do sistema. Esta análise está sendo feita, devido ao baixo número de internados, comparado ao mês de março do ano passado, onde foi registrado o maior pico da doença.
Claiton, destaca duas situações para este momento: o perfil das pessoas que estão necessitando de internamento e a vacinação. “Na sua grande maioria apresentam algum tipo de comorbidade e principalmente as pessoas que não fizeram a dose de reforço da vacina ” e alerta “exatamente estes tipos de pessoas que estão se agravando e internando”.
Sem Novos Leitos:
Na sua fala, o Secretário esclareceu que neste momento, por falta de profissionais, os hospitais Nossa Senhora dos Prazeres e Tereza Ramos, não tem como aumentar a oferta de leitos. Os leitos disponibilizados no agravamento dos casos ano passado, estão todos transformados em leitos de UTI clínica, onde a demanda também é alta.
Férias e Fechamento:
Segundo o secretário Claiton, o momento que a Serra catarinense está presenciando, é o mesmo que o litoral passou há 15 dias com casos de pico pelas aglomerações. “As pessoas estão retornando de férias para os seus municípios causando a maior contaminação devido ao trânsito e principalmente que a Ômicron é altamente contagiosa”, comentou. A possibilidade de fechar estabelecimentos nas mais diversas atividades está descartada, devido que em Lages, região e no Estado não existe neste momento risco de colapso na rede hospitalar de Santa Catarina.